RESISTÊNCIA Á INSULINA

A insulina é um hormônio produzido pelas células beta das Ilhotas de Langherans do pâncreas que controla o uso, a distribuição e seu armazenamento. Parte do açúcar é levado a mitocôndrias para a produção de energia e seu excesso transformado em glicogênio nos músculos e no fígado, após saturação do estoque o excesso é transformado em triglicérides.
A ingestão de farináceos refinados (farinha branca), estimula a síntese exagerada de insulina que induza glicose a ser rapidamente armazenada, causando uma diminuição na sua disponibilidade cerebral.
Logo, um aporte elevado de carboidratos refinados, induz a uma maior síntese de insulina, e consequentemente, uma deposição de gorduras nos tecidos, e quanto maior est deposição, maior a resistência dos tecidos á insulina.
Percebemos que ao decorrer do tempo as células oferecem resistência á insulina, elas não recebem a quantidade de glicose necessária, seja pela dificuldade de entrada ou pelo excesso de insulina que leva a um quadro de hipoglicemia reativa, desenvolvendo a obesidade.
Num segundo momento, a elevada taxa de insulina e de RI, levam a uma condição onde o organismo já não consegue compensar, então temos a elevação da glicose, o que se refere a diabetes do tipo 2.
O excesso de glicose faz com que ela se ligue as proteínas plásmaticas, modificando sua estrura química original a qual perdem suas funções.
Sabemos da importância do Cromo, Vanádio, Ômega 3, Zinco e àcido alfa lipóico, no tratamento da RI.
A RI está relacionada com a obesidade central (gordura localizada no abdome)e na hipertensão arterial.